domingo, 13 de junho de 2010


A palavra confiscada



Grupo de Estudos Literários (GELIT), com a professora/orientadora Cecilia


É difícil falar de um país, onde a liberdade feminina é muito grande, onde as mulheres podem usar as roupas que quiserem,podem ficar até tarde em ambientes com amigas. Mas a partir do momento que passam a ter um envolvimento civil e político, essa situação começa a mudar. Pois com toda essa liberdade, as mulheres não podem se envolver na vida política do país.
Mesmo sendo um dos países Asiáticos mais avançados em relação a liberdade feminina. Vimos diante da vida de Sihem, jornalista que por expor o que sabia diante do governo Árabe de Bem Ali,aconteceu com ela o que já havia acontecido com muitos outros.Foi presa e torturada. Pois sobre essas notas escritas sobre o mesmo para ele,eram vistas de forma prejudicial ao seu governo. Diante de tais sujeiras, que eram escritas nos artigos da jornalistas, prejudicavam a administração de Bem Ali, essas notas fizeram co que sua editora fosse fechada.
Sihem além de ser presa e torturada, junto com deu marido foram vitimas de muitas armadilhas e falsas acusações diante da sociedade tunisiana, onde o seu marido foi acusado de assédio a uma jovem, armação feita por Bem Ali, vingança pela ousadia do jornalista sendo assim foi acusado e obrigado deixar o país.
Ao ser libertada, Sihem não sabia o que fazer diante de tanta difamação feita sobre ela,após tanta tortura a qual poderia ter levado-a loucura.
Porém,as coisas não pararam por aí, ao ser livre ela agora teria que viver uma outra realidade. A de vivenciar na pele, tudo o que era falado sobre ela (Sihem) de ser prostituta, bastarda, pois, queriam destruir a sua pessoa pública .
Dessa forma a jornalista teve que abrir vários processos, onde até hoje como em muitos países estão engavetados.

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